Hunter x Hunter - Interpretativo
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Johnny Luiz
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Suzuri Gyoshi (Gyo) Empty Suzuri Gyoshi (Gyo)

Dom Jul 02 2017, 17:58
Suzuri Gyoshi (Gyo) 8c2a9ed6b64f2db6210016bbb26ca9d8

Nome do personagem: Suzuri Gyoshi  
Idade: 17
Sexo: masculino
Altura: 1,65
Peso: 57
Tipo sanguíneo: -O
Categoria de NEN: (Definido a partir da personalidade e decisões,ações e forma de como representou sua personalidade in-game )

Sonhos e ambições: Ir para cada um dos cantos do mundo e representa-lo em um de seus desenhos, assim como deixar la uma marca da pessoa a qual o sonho pertence.

Personalidade: O mesmo é quieto e por vezes timido, procura não se envolver com demais pessoas a menos que seja necessario, apesar da timidez Mitoki é confiante em certos aspectos, chegando até mesmo a arrogancia quando se trata de algo que ele se considera bom, entre pensar na solução ou usar a intuição, o mesmo busca apenas seguir em frente sem se importar com oque utilizou e fazendo o que for preciso. Mitoki é desinteressado em muitas coisas, se interessando mais nas coisas relacionadas a arte, porém da extrema importancia a promessa que fez e por isso aprende oque for necessario para realizar o sonho que lhe foi dado.  


---Primária (4 pontos)                      
Físico- +1 ruim            
Destreza- -2 bom                    

---Secundária ( 3 pontos)
Percepção- -1   normal
Mental- -1  normal                


Potencial- -4 ótimo.



Eu nunca tive um sonho, ou pelo menos nunca falei para ninguem que tinha um. Sempre fui o garoto quieto da sala, aquele que não era nem nerd e nem popular, apenas o garoto que sentava sózinho em um dos cantos mais escuros da sala e que ficava 70% das aulas com a cabeça nas nuvens.
   Eu não era forte, nem resistente e nem muito inteligente, mas quando eu queria eu passava com grande facilidade na escola, ninguém acreditava no que eu fazia e pensavam que eu colava ou algo assim, os professores nos primeiros anos de meu estudo sempre brigavam comigo dizendo que eu precizava me esforçar mais e diziam que era por sorte minha que eu conseguia passar no final do ano e que não iria ser sempre assim, mas depois de por tantos anos eu tirar 3 ou 2 nos primeiros bimestres e nos ultimos tirar 9 ou 10, eles com o tempo apenas me ignoravam, sabiam que eu não ia me esforçar e que no final iria passar de qualquer jeito  então para que se importar. talves eu fosse apenas um rebelde sem causa, mas como? se isso acontecia quando eu tinha apenas 9 anos de idade?
  Por toda minha vida foi assim, as pessoas discutiam para ver se eu era um genio ou apenas um trapasseiro que sabia muito bem como colar sem ser percebido, o que na minha opnião era uma forma de genialidade, mas eu apenas lia, ficava o ano inteiro sem prestar atenção e eu sei que não sou tão inteligente assim, mas se eu apenas ler como fazer uma unica vês eu conseguia aprender os métodos e era facil depois disso, mesmo historia e ciencias que não tinham um método certo de "fazer", para mim era facil eu só precisava pensar em um método de estudo para aquela matéria. O que eu fazia por muito tempo era desenhar, para mim desenhar era quase que fascinante, poder criar alguma coisa era extraordinario para mim, fazer um quadro de estrelas que estariam ao alcanse de minhas mãos, aquilo éra incrivel era como um mundo surreal.
   Minhas mãos sempre se moveram com grande velocidade, assim como meus dedos, eu conseguia com facilidade desenhar e reticular um cabelo femenino e isso com apenas meses de pratica na arte do desenho a lapis. Quando as pessoas da escola descobriram que eu desenhava elas começaram a judiar de mim, me pedir para fazer seus trabalhos de artes e ainda rasgavam meus desenhos, e eu não fazia nada para parar eles, na verdade como eu nunca tinha sido perturbado por ninguém antes no inicio eu ficava bravo, gritava porém era apenas isso e como resposta eles apenas riam de mim fazendo cada vez mais, então com o tempo eu parei de reagir de qualquer forma, quando esbarravam em mim eu apenas me agachava para pegar o que tinha caido e então continuava meu caminho, e isso durou bastante tempo, e ia continuar assim por mais tempo ainda se não foce ela.
   Eu não tinha pais, morava com o auxilio do governo pois eles tinham morrido "em favor do país" ele era bombeiro e ela fazia parte do exércido, traduzindo, mesmo quando eles eram vivos eu não tinha nenhum contato com ambos, então não vi muita diferença quando morreram, é claro eu chorei, chorei muito quando recebi a noticia, mas quando amadureci o suficiente para pensar no assunto percebi que a unica coisa que tinha mudado é que agora eu morava numa casa menor. Ja que não tinha ninguém me esperando em casa, e também nenhum lugar para mim ir com meus amigos imaginarios, eu apenas ia para perto de uma quadra e ficava la até a noite cair, as veses eu apenas deitava e dormia ali e outras eu ficava muito tempo desenhando ou apenas viajando em minha proprias ideias, eu mesmo aos 14 anos ainda era uma pessoa bem inocente e envergonhada, porém ninguém sabia disso pois ninguém tinha se aproximado de mim e nem eu queria me aproximar de ninguém ou seja nem eu mesmo sabia como eu realmente era.
  Um dia eu vi uma garota naquela quadra, aquela que ficava ao lado do morro onde eu passava a maior parte do meu dia, era uma quadra de beisebol uma coisa que eu não tinha reparado até então. A  garota parecia estar treinando rebatidas, mas tinha alguma coisa de diferente, não no jeito como ela treinava, mas sim em como ela parecia, a cada balanço os olhos dela pareciam brilhar e eu continuamente a via comemorar quando a bola ultrapassava uma certa distancia, coisa que era muito frequente, mas não importa o quão monotono parecia ser, ela comemorava a cada acerto, eu de certa forma fiquei fascinado com aquilo, ela parecia uma pessoa estranha, mas até aquele dia todas as pessoas normais que tinha conhecido eram extremamente chatas. Dia após dia eu ia para aquele morro e desde da primeiro aparição a garota, ela estava la diariamente, e todas as veses agora eu apenas ficava observando-a, em nenhum dos dias ela pareceu ter me percebido, estava extremamente concentrada no que fazia, porém eu a percebia, ela tinha o cabelo preto mas não absoluto, o cabelo negro dela era mais claro se aproximando do castanho escuro e ia até os ombros ela também tinha os olhos meio acinzentados, o que eu achava muito interessante pois nunca tinha visto alguém com tanto brilho nos mesmos, ela tinha a pele clara e uma feição determinada, antes de perceber eu me peguei tentando trancrever aquela expressão para o papél, tentar desenhar nos minimos detalhes o lado que os cabelos dela eram jogados quando o vento batia, os olhos dela se estreitando quando ela tentava enxergar o quão longe a bola havia ido, dia após dia eu tentava representa-la em meu caderno, até que um dia ela veio até mim com um olhar irritado e simplesmente tomou o caderno de minha mão, folheando pagina e paginas com agressividade, a qualquer momento, eu pensei, o meu caderno seria destruido, mas ela parou em uma das paginas e me mostrou o caderno apontando para o desenho que eu havia feito dela, era o meu favorito, eu havia representado-a quase de costas, e ela observava o horizonte onde uma estrela cadente cruzava o céu noturno e sem estrelas, ela me perguntou "cade a bola que eu rebati?" e eu apenas dei de ombros respondendo, "a bola é a estrela cadente" e ela sorriu, como sorria sempre que fazia mais que o seu limite. As semana se passavam e eu ja não obeservava de longe, mas sim a a companhava de perto seus treinos, nós não tinhamos amplas conversas, isso porque sempre que diziamos mais que 10 palavras nós acabavamos discutindo, eu sempre levava socos e mais socos, mas com o tempo aprendi a me esquivar, ela era o meu oposto e enquanto eu não tinha envolvimento em nada, ela tinha com tudo, muitas vezes delinquentes tentavam atacala, e em todas ela apenas acabava com todos eles, eu me perguntava como aquele taco de baseboll de metal aguentava tanto sem nunca se amassar e nem apresentar nenhum falha, ela apenas me disse que era segredo.  
 Um ano se passou como se fosse uma semana, nós estavamos juntos, ou pelo menos ficavamos assim a maior parte do tempo, pois em certos momentos ela apenas surtava e dizia que nunca mais queria me ver, eu gostaria de dizer que ela era fofa quando com raiva, mas as marcas roxas em meus braços diziam o contrario. Eu havia aprendido a me cuidar, apesar de na maioria das vezes apenas dar suporte de longe, ela sempre me dizia para aprender a socar, mas depois que eu consegui "salva-la" pela terceira vez ela parou de me incomodar com isso. Eu agora sabia os sonhos dela e ela sabia meu passado, ela sonhava em viajar pelo mundo, caçando aventuras, assim como seu avo, ela me contou sobre coisas que seu avo havia lhe contado, sobre hunters, sobre aventuras sem limites e lugares que nunca se poderia representar, eu, com meu orgulho treinado por ela, disse que eu conseguiria desenhar tais cenarios, ela riu e disse que me levaria junto para mim provar isso. Mas isso nunca aconteceu, ela adoeceu, algo que nenhum médico tinha visto, pra mim aquilo não foi justo, e eu fazia questão de estar ao lado dela. "Você precisa aprender a socar" foi oque ela me disse quando entrou em coma pela primeira vez, e naquele dia, voltando para casa, eu encontrei os delinquentes que tantas vezes ela havia enfrentado, eu estava com raiva, muita raiva, meus punhos ja estavam cerrados com força, eles vieram discutir, e eu apenas parti para cima, não só naquele dia, mas sim naquela semana, eu aprendi a socar. Ela ia e voltava do coma, assustando muito os médicos, cada vez que ela voltava ela estava mais quieta e eu mais falante, era como se nós dois houvessemos mudado de lugar.
Meses depois de sua internação ela me chamou dizendo que tinha algo pra mim, nós vonversamos, ela disse coisas do tipo "eu não vou conseguir", "eu te amo", e por fim "eu tenho que te pedir algo". Oque ela me pediu foi que eu guardasse algo comigo, seu sonho, nessa hora eu apenas estava de cabeça baixa escutando tudo, ela me deu uma caixa, e junto com ela seu bastão de baseboll, ele era pesado, muito pesado, mas o embrulho também era, "você é meu arremessador, viu?" dentro da caixa tinha uma bola do tamanho de uma bola de baseboll, mas essa refletia luz e era muito pesada, parecia metaliza, mas não era fria ao contato e não era tão dura quanto o metal, apesar de ser muito mais dura que uma bola normal, "você tem que ser o melhor, porque eu sou a melhor, você entende isso?", eu apenas confirmei, "então esta tudo bem, eu quero que você me mande seus desenhos, eu nunca duvidei que você pudesse reproduzir as mais belas coisas", "claro que eu consigo, afinal, eu desenhei você", ela sorriu, "Uma ultima coisa, eu sei que naquele seu desenho, aquela estrela cadente não era a bola... Era eu, não é?" Eu não consegui responder e ela caiu em sono profundo um que eu não vi ela acordar.
   No ultimo ano eu nada fiz além de praticar, arremeçando o presente que ela me deu até minhas unhas ficarem negras de sangue pisado, eu conseguia carregar o bastão apesar de me faltar força fisica, e também balança-lo sem mais problemas. Ia chegando a hora que eu tinha que partir, eu apenas deixei para ela um caderno com apenas uma pagina escrita "minhas aventuras" e em baixo " aguarde as melhores coisas que você verá". Talvez eu nunca saiba se ela conseguiu ler, pois talvez eu morra no exame, mas ela vale a pena, ela vale mais do que tudo.  




imagem da garota: http://vignette1.wikia.nocookie.net/saimoe/images/4/4d/Shiki_ryougi_profile.jpg/revision/latest?cb=20101002194343 ( Shiki Ryougi )
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